>Primeiro hábito – parte três…

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Ok… acabou o descanso… e ainda no primeiro hábito…

Recapitulando: estamos falando sobre a proatividade… somos responsáveis por tudo o que acontece na nossa vida… nós fazemos as escolhas independentemente dos estímulos… se quiser ler novamente os dois posts anteriores sobre esse assunto, cliquem aqui e depois aqui)…

Parte Três

Copiando mais um trecho do livro: “Na alta literatura de todas as sociedades desenvolvidas, amar é um verbo. As pessoas reativas o tornam um sentimento. Elas são levadas pelo sentimento. Os filmes de Hollywood nos levam a acreditar que não somos responsáveis, que somos o resultado dos nossos sentimentos.(…) Se nossos sentimentos controlarem as nossas ações, estaremos abdicando da nossa responsabilidade e transferindo aos sentimentos o comando de tudo.”

Existir o que identificamos como amor determina muitas das coisas que fazemos. Por que é que você a trata bem? Porque eu a amo. Por que é que você lhe dá flores? Por que eu a amo. Por que ela te faz carinho? Porque ela te ama. Gente, somos proativos. Não é o amor que determina o que fazemos. O amor é consequência… parem de ler um pouco e pensem… é pra parar mesmo… o amor é consequência… fez sentido? É difícil enxergar isso? Então pensemos no caso contrário: e na falta de amor? O que fazemos? Deixamos de tratar tão bem? Deixamos de ser carinhosos? Parem e pensem um pouco, isso não parece ser a causa da falta do amor em vez da consequência?

Entenderam o raciocínio até aqui? Não estou perguntando se concordam, a explicação continua…

Ok então, você pode perguntar: como tudo começa? Resposta: pela atração. O que é a atração? Definição simples: afinidade, simpatia, afeição. O que gera a atração? O que fazemos… ou melhor, o que fazem… o que fazemos gera atração nos outros e o que os outros fazem gera atração na gente… dificilmente alguém vai se sentir atraído por alguém cujo único contato com aquela pessoa seja através de uma foto… podemos achar a pessoa bonita, mas dificilmente passaremos disso… talvez, por causa de alguns estereótipos, a gente até consegue imaginar algumas características que aquela pessoa talvez tenha e isso pode até gerar uma atração, mas é atração gerada pelo que achamos que a pessoa faz… entenderam?

O livro continua explicando o conceito de “Círculo de Influência”… não vou entrar em detalhes, mas resumindo, todo o raciocínio gira em torno de termos consciência daquilo onde podemos interferir… façam esse exercício: parem e pensem nas coisas vocês podem afetar, e pensem nas coisas sobre as quais vocês não têm controle…

Pra me delongar mais ainda nesse post (acho que fazia tempo que eu não escrevia um post longo), vou comentar uma frase que eu li recentemente: “Não sinto que preciso de alguma evolução interna”. Isso foi uma pessoa que escreveu, mas pode haver muita gente que tenha a mesma opinião, e por isso, parei pra pensar um pouco nessa frase. As conclusões foram:
– primeiro, sobre a frase: sentir que não precisamos evoluir não significa que não podemos evoluir. A pior consequência de achar que não precisamos evoluir é o não querer evoluir… é o conformismo… será que essas pessoas pensam “na média eu tô bem”? Bom, fica a reflexão…
– segundo, sobre o "precisar": ninguém precisa de nada!

Hábito 1 – somos proativos. A gente escolhe querer se melhorar. A gente escolhe continuar como estamos. Não diga a ninguém, e nem a nós mesmos, que precisamos de algo… temos que nos atentar ao nosso discurso… é difícil… eu estou tentando me atentar pra isso mas é bem difícil… eu e a Adriane estamos constantemente a falar “precisamos fazer isso… precisamos fazer aquilo”… e eu sempre esqueço de corrigir o nosso discurso… Dridri, como eu sei que você vai ler isso, fica o recado pra gente aqui, que serve pra quem mais ler… a gente não precisa fazer nada… obviamente, não fazer terá consequências… o que eu quero dizer é que o nosso discurso deve ser: “fazer isso será bom… fazer aquilo será interessante, etc”…

E pra viajar um pouco:

Proposta 1: vamos eliminar o verbo “precisar”, desde que usado afirmativamente, do nosso vocabulário.

Proposta 2: sempre que alguém te perguntar alguma coisa com “Você precisa…?”, responda “não” antes do sujeito terminar a pergunta… nem precisa pensar… a respostsa é não… sempre não…

E uma observação interessante: qualquer frase que tenha “não precisar”, está correta… você não precisa estudar… você não precisa trabalhar… você não precisa tratar as pessoas bem… você não precisa fazer nada… você escolhe o que faz e o que não faz, e tudo tem uma consequência…

Não acho que eu toco especificamente nesse assunto novamente, mas ainda não terminei o capítulo… espero que o Hábito 2 também me dê a vontade de comparilhar as ideias com vocês…

Fico por aqui! 1234 SEMPRE!

PS. Mumu, vai fazer o curso ou não?

One thought on “>Primeiro hábito – parte três…

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  1. >Realmente, é incrível o efeito da inversão de paradigmas que o conceito de proatividade proporciona. Até com algo tão universal como o amor. Por isso não coloquei o amor dentro do círculo de sentimentos, pois pra mim ele é mais que consequencia, é um princípio. E um princípio “guarda-chuva” ainda, pois tem vários outros debaixo dele…Agora, “parar de precisar” vai ser difícil hein? Deixa eu ver… “É melhor eu arrumar a sala hoje”, “É melhor eu ler os capítulos antes do almoço”, “É melhor eu fazer as unhas”. Tá bom assim? =P Hm… pensando bem, assim fica com mais sensação de escolha… né?

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